PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA: ENFOQUE NO USO ADEQUADO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Adriano Avelino, Daniele F. Angelo, Livia M. Soares

Resumen


O objetivo desta pesquisa foi verificar se as empresas orientam os trabalhadores expostos ao ruído ocupacional (83 a 102 dB) quanto ao uso correto e ao manuseio adequado dos protetores auditivos.  Fizeram parte do estudo 38 indivíduos, de 20 a 52 anos de idade, 30 do gênero masculino e 8 do gênero feminino, de uma fábrica de plásticos. Os sujeitos foram submetidos à avaliação através de questionário aplicado no próprio ambiente de trabalho, com o uso do protetor auricular de inserção e concha, já que estavam expostos ao nível de pressão sonora acima do nível de ação (80 dB). Pôde-se observar que a fábrica realiza a disponibilização adequada, quanto a conforto, uso, manuseio, orientação e avaliação das medidas adotadas sobre os Equipamentos de Proteção Individual, garantindo-se as condições de proteção originalmente estabelecidas pelos fabricantes. No entanto, deixa a desejar nas orientações em relação à higienização e manutenção do mesmo.  O profissional deve orientá-lo individualmente sobre o uso correto, manutenção e, inclusive, sobre o momento da troca do protetor. Além disso, estas orientações e treinamentos devem ser desenvolvidos com grupos de operários, por meio de palestras, folhetos explicativos, vídeos ou reuniões.  Com esta pesquisa, pode-se concluir que os trabalhadores avaliados estão cientes em relação à importância do uso e manuseio adequado dos protetores auriculares, mas ainda precisam ser mais bem orientados em relação à troca e higienização do Equipamento de Proteção Individual.

Palabras clave


Equipamento de Proteção Individual, Programa de Conservação Auditiva, Perda Auditiva Induzida pelo Ruído, Ruído Ocupacional.

Texto completo:

PDF (Português (Portugal))

Referencias


AREZES. P M, MIGUEL. A S. Hearing Protectors Acceptability in Noisy Ambientes Environ- ments. The Annals of occupational hygiene. 2002 apr; 46(2): p. 531-536.

BRAMATTI L, MORATA TC, MARQUES JM. Ações educativas com enfoque positivo em pro grama de conservação auditiva e sua avaliação. Revista CEFAC. 2008; 10(3): p. 398-408.

Diário Oficial da União. Altera a redação da NR-9 e cria o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais orientações para elaboração do mapa de riscos. 1994..

BISCARO CO. Discurso Sobre o Programa de Conservação Auditiva: ideologia e seus efeitos. 2007..

CAVALLI R, MORATA T, MARQUES JM. Auditoria dos programas de prevenção de perdas auditivas em Curitiba (PPPA). Revista Brasileira Otorrinolaringologia. 2004;: p. 368-377.

CEZAR MdRV. Atuação do fonoaudiólogo na perda auditiva induzida por ruído. 2000..

COSTA. G B, GAMA. W U, MOMENSOHN-SANTOS. R B. Efficacy of the Auditory Protection for Insertion Into a Program of Hearing Losses Prevention. Arquivo Internacional Otorrinola ringologia. 2009; 13(3): p. 281-286.

EL DIB RP, ATALLAH AN, ANDRIOLO RB, SOARES BGO, J. V. A systematic review of the interventions to promote the wearing of hearing protection. São Paulo medical journal. 2006; 125(6).

GONCALVES CGO, COUTO CM, CARRARO JM, LEONELLI BS. Avaliação da colocação de protetores auriculares em grupos com e sem treinamento. Revista CEFAC. 2009; 11(2): p. 345-352.

GONÇALVES C, IGUTI A. Análise de programas de preservação da audição em quatro indús trias metalúrgicas de Piracicaba. Caderno de Saúde Pública. 2006; 22(3): p. 609-618.

H. GL. Efeitos psicossocias da perda auditiva induzida pelo ruído em ex funcionários da indús tria. ACTA ORL. 2007; 25(1): p. 1-88.

National Institute for Occupational Safety and Health. (NIOSH). Preventing occupational hearing loss: a practical guide. 1996..

RODRIGUES M., A.G.; DEZAN, A. A; MARCHIORI L., L. M. Eficácia da escolha do protetor auditivo pequeno, médio e grande em programa de conservação auditiva. Revista CEFAC. 2006; 8(4): p. 543-547.

STEPHESONSON. M T, WITTE K, C. V, QUICK. B L, S. BB, D. P, et al. Using persuasive mes sages to encourage voluntary hearing protection among coal miners. J Safety Res. 2005; 36(1): p. 9-17.

VIEIRA GR. quipamento de proteção auditiva: um estudo na empresa de Florianópolis. 2000.

GONÇALVES OGC. Implantação de um programa de preservação auditiva em metalúrgica: descrição de um estratégia. Distúrbio da Comunicação. 2004; 16(1): p. 43-51




DOI: https://doi.org/10.24054/01204211.v3.n3.2015.1850

Enlaces refback

  • No hay ningún enlace refback.


Copyright (c)